Quem é atendido primeiro?

Quais os critérios usados para a priorização de atendimentos nas unidades pré-hospitalares de Sorocaba?

Isso gera dúvidas e revolta a população. Recebi o relato de uma munícipe que no dia 14 de maio esteve na UPH da General Carneiro com sua bebê de 11 meses que estava com febre de 38.9ºC. Ela chegou às 15h32 (hora da guia) e aguardou até 20h40 pra ser atendida. Mandei hoje para o Executivo um requerimento pedindo informações sobre o novo sistema de classificação de risco, chamado Protocolo de Manchester, que foi anunciado para as três UPHs e Unidade para Mista do Parque Laranjeiras em setembro do ano passado. Pelo protocolo, a triagem passaria a ser feita por profissional de enfermagem com a devida capacitação, otimizando necessidades emergenciais. Ultrapassado o tempo previsto sem que o atendimento aconteça, o protocolo prevê a reavaliação do paciente, que pode ser reclassificado caso haja agravamento. Se isso realmente está valendo, está sendo mal feito porque os pacientes relatam uma única triagem, seguida de horas de espera. Ninguém está feliz doente. E esse cenário de demora colabora para que os ânimos fiquem exaltados. As equipes se tornam alvo da revolta popular, que reclama com toda razão. Se a Prefeitura se comprometeu a agilizar o atendimento, precisa cumprir.

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