Péricles Régis questiona Executivo sobre local para abrigar Instituto Federal

Atualmente 300 alunos participam dos cursos, entretanto a capacidade é para atender 1.200 sorocabanos

Péricles Régis quer colaborar para aumentar a oferta de cursos
Péricles Régis quer colaborar para aumentar a oferta de cursos

 

Denílson Mirin é o diretor do Instituto Federal em Sorocaba
Denílson Mirin é o diretor do Instituto Federal em Sorocaba

A Câmara Municipal de Sorocaba aprovou na sessão desta quinta-feira (02 de março) requerimento de autoria do vereador Péricles Régis (PMDB), sobre a possibilidade de o município oferecer um prédio público desocupado ou com disponibilidade para abrigar as atividades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. “Os cursos são bancados pelo Governo Federal, e Sorocaba poderia oferecer em contrapartida, temporariamente, um local para o Instituto funcionar em melhores condições do que acontece hoje”, diz o vereador.

O órgão oferece cursos gratuitos de formação e profissionalização de alta qualidade e possui uma área federal já doada para a construção de uma sede própria em um espaço que pertence à antiga Estrada de Ferro Sorocabana, ao lado da Escola Municipal “Matheus Maylasky”. Porém os prédios estão deteriorados e a reforma depende de recursos federais e estaduais.

Atualmente esta instituição educacional está instalada de forma improvisada em um dos andares do prédio da UFSCar, no bairro de Santa Rosália, e atende a 300 alunos, com apenas dois cursos técnicos – nas áreas de eletroeletrônica e administração. Porém, o Instituto de Sorocaba foi elevado à categoria de “campus pleno”, o que o credencia a ampliar as atividades e oferecer atendimento a até 1.200 alunos. “A unidade já poderia ofertar cursos como mecatrônica e superior em recursos humanos. Sem contar o curso de manutenção de aeronaves, que poderia ocorrer em nossa cidade que é o maior polo desse setor no País”, alerta Péricles.

Segundo o diretor do Instituto Federal em Sorocaba, professor Denílson Mirin, uma ampliação também poderia possibilitar a formação de professores a outras modalidades de cursos como Bacharelado, Pós-graduação e aumentar a grade de cursos rápidos de até 140 horas na modalidade “Formação Inicial e Continuada” (FIC).

Durante a sessão ordinária desta quinta-feira na Câmara, Denílson fez uso da tribuna popular para expor a situação e pedir apoio aos vereadores. “Nosso corpo docente, com exceção da UFSCar, é o mais qualificado da cidade, com 80% de professores que são mestres e doutores. Na condição de campus pleno, poderíamos ter 70 professores e 45 técnicos administrativos. Mas, para isso, é preciso dispor de uma sede com espaço”, concluiu.

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