Projeto de resolução de Péricles Régis propõe alternância de horários para sessões da Câmara

Começa a ser debatido nesta terça (29/11) um projeto de resolução de autoria do vereador Péricles Régis (MDB) que propõe a mudança dos horários das sessões da Câmara de Sorocaba. Se aprovado, o projeto prevê que os horários das sessões de quinta-feira passem da manhã para o período da noite, começando às 19h15, para oferecer uma opção à população que não pode acompanhar presencialmente as sessões ordinárias realizadas pela manhã.

O vereador Péricles Régis defende que com a alteração, pessoas que trabalham em horário comercial ou mesmo estudantes passarão a ter a chance de acompanhar discussões importantes envolvendo o futuro da cidade. “Por mais que hoje tenhamos uma TV legislativa que reprise sessões, é se fazendo presente que a população tem o poder de cobrar, de reivindicar e conversar com os vereadores expondo todos os lados envolvidos em um projeto que votamos”, afirma. “Estamos vivenciando o período de maior engajamento das pessoas em relação à política no Brasil. Nunca se falou tanto sobre política, nunca se debateu tanto e jamais a população quis acompanhar tão de perto as decisões e o trabalho dos poderes Legislativo e Executivo”.

O vereador Péricles Régis afirma que com a alternância de horários, o presidente da mesa poderá pautar os projetos de manhã ou à noite, dependendo dos públicos interessados na discussão. Se o projeto envolver os professores da rede pública, por exemplo, ele poderá ser pautado à noite como forma de aumentar a participação da categoria em plenário.

Péricles Régis salienta que se a proposta for aprovada, a Mesa Diretora poderá fazer um remanejamento de horários de alguns funcionários somente às quintas-feiras a fim de reduzir ao mínimo qualquer impacto financeiro da medida. “Qualquer gasto extra será válido perante o ganho que a população terá. Há pelo menos dois anos estamos fazendo uma gestão bastante enxuta e a Câmara está economizando e devolvendo mais dinheiro à Prefeitura. Se a medida envolver um pequeno gasto a mais, vale”, afirma. “A democratização dessa participação, tornando possível que todos estejam aptos a acompanhar as discussões que envolvem a cidade, isso não tem preço. A democracia não tem preço”, conclui o autor.

Comentários

Comentários