Requerimento questiona forma de cálculo e reajustes de valores repassados pelo SUS a unidades hospitalares de Sorocaba

PERICLES_REGIS (14)Principal fonte de recursos para a manutenção das atividades dos hospitais que oferecem atendimento público em Sorocaba, os repasses via tabela SUS (Sistema Único de Saúde) são o foco de um requerimento do vereador Péricles Régis (PMDB) encaminhado à Secretaria de Saúde do município. O documento questiona qual a base de cálculo utilizada pelo Governo Federal para estipular os tetos de pagamento para procedimentos de alta e média complexidade para Sorocaba, há quanto tempo Sorocaba está sem reajuste desses valores e como estão as tratativas para a renegociação, já iniciada pelo governo sorocabano em 2012.

Em 21 de novembro, durante visita ao Hospital Santa Lucinda, Péricles reuniu-se com o superintendente hospitalar Carlos Aparecido Teles Drisostes, que explicou sobre a dificuldade em manter as portas abertas para o atendimento SUS diante do grande período sem reajuste dos valores pagos pelo sistema. “A necessidade de reajuste fica flagrante. O Santa Lucinda é um hospital particular, que é uma das principais referências da cidade em atendimento SUS, e quando se confronta o custo de atendimento com o que é repassado, a conta simplesmente não fecha. É uma questão de inviabilidade financeira que afeta a gestão desta e de todas as unidades de Sorocaba que atendem o SUS”, afirma.

O requerimento cobra informações específicas sobre a metodologia aplicada ao cálculo dos reajustes. “Os valores estão inalterados há anos, mas a o perfil da cidade mudou, com a população e o número de atendimentos aumentando drasticamente na última década. Quando o SUS não consegue cobrir os custos de operação e os hospitais passam a realizar muito mais procedimentos, o rombo aumenta”, afirma Péricles. Especificamente quanto à atuação do município nesta questão, o vereador cobra um posicionamento sobre o quão insistente foram as tentativas de negociação ao longo dos últimos anos.

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