Vereador cobra eficiência energética em conjuntos semafóricos da cidade que encarecem contas públicas

Péricles Régis questiona valores mais altos de sinaleiros que não apresentam caixas medidoras

Mesmo passando pelos semáforos todos os dias nas ruas da cidade, quantas vezes paramos para pensar que esse sistema consome a energia elétrica paga pelo dinheiro público? Sim, apesar da adesão de novas tecnologias e os novos conjuntos semafóricos implantados na cidade utilizarem lâmpadas em LED, substituindo lâmpadas halógenas e incandescentes devido sua eficiência, ainda assim temos o consumo de energia, mais precisamente em 265 ligações. A questão é que nem todos eles possuem um medidor próprio de consumo – assim como temos em casa – em que se calcula com precisão o valor gasto. Ainda se tem semáforos por Sorocaba em que o abastecimento de energia é realizado por meio de ligação direta na rede da CPFL, o que encarece as contas públicas no fim do mês.

Dos citados 265, 193 possuem caixas de energia e outros 72 estão ligados diretamente, sem medidor. Para efeito de comparação, o valor gasto em média, por mês, nos 193 semáforos com medidor é de R$ 13.700,00 aos cofres municipais; enquanto os sem a medição, em número mais de 2 vezes menor, tem a conta mensal de R$ 10.500,00. Se calcularmos o total de semáforos pelo valor pago, a primeira versão sairia R$ 70,00 a unidade, enquanto o outro R$ 145,00.

“Resumindo: estamos gastando mais do dinheiro público pela falta de revisão e iniciativa sobre o assunto”, afirma o vereador Péricles Régis que apresentou o tema em requerimento, pedindo ações da Prefeitura. A questão já havia sido cobrada no início do ano, e o Executivo sinalizou que “está sendo agilizada a implantação de caixas de energia, de acordo com os recursos financeiros, com previsão de conclusão ainda este ano”. Segundo a própria Prefeitura, medidores de energia apresentaram redução em torno de 45% com instalação de caixas e troca por lâmpadas de LED.

De acordo com Péricles, é preciso atenção e celeridade ao tema, uma vez que se trata de orçamento público. “No ano, é uma somatória que pode ser revertida em reparos em creches e escolas, ou ainda na manutenção e zeladoria da cidade. Pra mim, não faz sentido pagar uma conta mais alta, todos os meses, por falta de iniciativa na instalação de um equipamento”.

Após a cobrança inicial, o vereador reapresentou a demanda ao Executivo em novo requerimento, já que adentramos no último trimestre do ano, a fim de garantir que a promessa seja de fato cumprida e a mudança ocorra em todos os semáforos necessários da cidade.

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